Ontem, no post sobre a escalação de Anne Hathaway como a Mulher Gato no filme “The Dark Knight Rises”, falei um pouco sobre o Batman. Como afirmei, conheci o personagem em minha infância por de duas das suas versões mais conhecidas, que mudaram muitas de suas características originais: o desenho animado Super Amigos, voltado ao público infantil, e o seriado de TV da década de 1960, uma paródia ao universo do herói. Aliás, do alto dos meus 5 anos de idade, não enxergava a série como um programa de humor e tinha certeza que ela estava sendo gravada naquele ano de 1988...
No ano seguinte, vibrei ao assistir no cinema ao filme “Batman”, de Tim Burton, um verdadeiro fenômeno de bilheterias, marketing, licenciamento de produtos e o show do Jack Nicholson como o vilão Coringa. Inclusive, o filme marcou a festinha do meu aniversário de 7 anos... Ao longo dos anos, mantive meu interesse no herói e, apesar de raramente ler revistas em quadrinhos, aprendi sobre o universo sombrio do Homem Morcego, gostando em especial dos conflitos psicológicos provocados pelas personalidades complexas do herói, vilões e aliados que vivem ao seu redor.
Somente depois de 2006, li as clássicas revistas do final da década de 1980 responsáveis renovar o fôlego do herói: o “Cavaleiro das Trevas”, “Batman – Ano 1” (ambas de Frank Müller) e “A Piada Mortal” (de Alan Moore), graças ao Gustavo Mori, grande amigo e Bat-Fã. E este resgate das principais características do personagem marcou muitas das criações ao redor do personagem desde então, inclusive os dois genais filmes dirigidos por Christopher Nolan que, a partir de elementos e referências clássicas, criou histórias inéditas, porém, num tom altamente realista.
E o estilo Nohlan inspirou mais produtos e licenciamentos referentes ao Batman. Aliás, só fiz este texto embalado por assistir ao vídeo promocional de “Arkham City”, novo game do Cavaleiro das Trevas, a ser lançado em breve, também indicado pelo Gustavo. Mesmo não entendendo de games, é impossível não se impressionar com as imagens do jogo, publicadas acima. Se falassem que ele na verdade é o trailer do novo filme, seria possivelmente crível de se acreditar: só assistindo mesmo pra ver!
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