Li no último final de semana que o filme “Senna” foi aclamado pelo público como o melhor documentário no prestigiado Festival de Sundance, nos EUA. Assisti ao filme enquanto esteve em exibição nos cinemas e considero o prêmio mais do que justo, pela qualidade da produção e as emoções que ela despertou em mim.
Na ocasião do lançamento, cheguei a ler algumas críticas desfavoráveis, de que o filme seria chapa branca, apenas com o intuito de consagrar o mito Ayrton Senna, sem contestações e humanização. Mas para mim, é justamente este o mérito do documentário: perpetuar o herói, emocionando os fãs saudosistas e apresentando Senna para as novas gerações.
Foi muito bom rever emocionantes vitórias, títulos, ultrapassagens e as disputas com Nelson Piquet, Nigel Mansell e, principalmente, Alan Prost, arqui-rival dentro e fora das pistas. Além disso, há excelentes imagens desconhecidas de arquivo, tanto de momentos de descontração com a família e namoradas, quanto dos bastidores da Fórmula-1, em que invariavelmente a política supera o esporte.
Apesar de o filme servir como registro histórico, é importante destacar uma observação feita pelo amigo e amante da velocidade Érico Bonatto. Afinal, por mais que ele retrate fielmente um momento, somente quem conseguiu vivê-lo conseguirá compreender plenamente o que Senna representou e sempre representará para o Brasil.
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