No último sábado (1º de janeiro), acompanhava pela TV Cultura a cerimônia de posse do governador Geraldo Alckmin, quando tive uma grata surpresa em um dos intervalos comerciais, ao descobrir que o canal voltaria a passar “O Mundo de Beakman”. O programa marcou milhares de crianças da minha faixa etária ao misturar ciências, diversão e entretenimento. Ele continuou passando alguns anos depois, embora acredite que sem o mesmo impacto: a exibição por aqui começou em 1994, em uma época em que a TV por assinatura apenas engatinhava no Brasil e sequer fazíamos idéia do que seria a internet...
Interpretado pelo ator Paul Zaloom, Beakman era um cientista de visual extravagante que recebia cartas com dúvidas de telespectadores fictícios, sobre física, química, matemática, história, geografia, biologia, entre outros temas. Ao explicar os conceitos científicos, era comum o protagonista encarnar personalidades históricas, como Alexander Graham Bell, Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Charles Darwin.
O programa tinha alguns quadros fixos, como o “Beakmania” e “O Desafio do Beakman”, onde eram ensinados experimentos simples para as crianças fazerem em casa (como o inesquecível “Ovo Elástico”!). O ator ainda interpretava outros personagens fixos, como o Prof. Chatô e o cozinheiro Art, do “Cozinhando do Art” (cuja cozinha seria interditada em qualquer blitz pela Vigilância Sanitária...). Aqui, vai uma amostrinha de como era o programa:
Indispensável falar que o sucesso d’ “O Mundo de Beakman” se devia em boa parte aos excelentes coadjuvantes: os dois pinguins que assistiam ao programa pela TV, diretamente do Pólo Sul; a impagável assistente Rose (ao longo das temporadas, a personagem da atriz Alana Ubach foi substituída por outras, mas sem o mesmo brilho); e, principalmente Lester: um ator fracassado e mal humorado, que conseguiu como único emprego se fantasiar de rato em um laboratório (o hilário Mark Ritts, falecido em dezembro de 2009). E justiça seja feita: as dublagens e adaptações aos textos feitos pela versão brasileira contribuíram também, e muito!
Através do perfil no Facebook da TV Cultura, descobri que Paul Zaloom (foto acima) está com 51 anos e continua atuando nos EUA como ator, produtor, roteirista e diretor de teatro, cinema e TV. Seu trabalho envolve, principalmente, técnicas de manipulação de marionetes. Aliás, o ator mantém um site e um perfil no Twitter, além de haver uma página no Facebook dedicada a ele. Abaixo, postei dois vídeos de Zaloom.
O 1º é uma apresentação da técnica de teatro de sombras, onde representa uma consulta odontológica.
Já o 2º, é um trecho de um filme produzido por ele com marionetes, em que faz uma sátira nos dias atuais do clássico literário “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri.
Beeeeaaakmaaaannnn! Esse seriado merece uma sobrevida...rs ... abraço!
ResponderExcluirSem dúvida: ainda bem que voltou! Valeu pela visita! E espera o Paulistão começar para a gente agitar isto aqui pra valer, hehe... abraço
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