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E neste dia 12 de janeiro, o cantor e compositor Nando Reis completa 48 anos. Sem dúvida, é um dos artistas brasileiros que mais admiro. São inúmeras as canções dele que me acompanham ao longo da vida, literalmente, em todos os momentos.
Minha admiração pelo Nando começou nos Titãs, no que considero o melhor período do rock nacional, a década de 1980. Gostava de suas composições, como instumentista e seu estilo de cantar, embora sempre o considerasse o vocalista do então octeto paulistano com os recursos técnicos mais limitados.
Entretanto, sua grande obra está em seu trabalho solo, quando se aproximou mais do pop e da MPB. Especialmente, as músicas com laudo autoral mais autobiográfico: puro sentimento que sensibiliza e emociona os fãs.
Assisti ao show solo uma única vez, em 2007, depois de me frustrar por ser impedido pela organização de participar de uma entrevista com ele (combinada anteriormente, diga-se de passagem...). Em poucos minutos, o sentimento deu lugar à euforia, pois fui compensado assistindo à apresentação, junto com a minha irmã, do melhor lugar possível: de cara para o palco, cantando todas as músicas e cansado no final, de tanto pular.
Entre os vários intérpretes de suas músicas, sem dúvida, a melhor delas é Cássia Eller, uma das maiores cantoras que o país já teve. Além do talento, emocionava a cumplicidade e o carinho dos dois quando estavam juntos no palco ou, simplesmente, se referiam um ao outro.
Além das consagradas “O Segundo Sol”, “Relicário”, “All Star”, “No Recreio” e “ECT”, destaco no vídeo a belíssima “As Coisas Tão Mais Lindas”.
Agora, falando das incontáveis parcerias em suas composições, um dos maiores co-autores de Nando é Samuel Rosa. Alguns dos muitos sucessos do Skank nasceram pelas mãos da dupla: “Uma Partida de Futebol”, “Resposta”, “Sutilmente”, “Ainda Gosto Dela” e “Dois Rios” (onde Lô Borges se juntou aos dois).
No último CD do Skank, o “Multishow Ao Vivo”, as duas únicas inéditas são de Nando e Samuel, “De Repente” e a maravilhosa “Fotos Na Estante”. Entretanto, uma das minhas preferidas dos dois é desconhecida do grande público: “Ali”, gravada originalmente no “Maquinarama”, CD do ano 2000.
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