Foto: Junior Lago / Uol |
A presença dos quatro grande nas semi-finais do Campeonato Paulista foi garantia de duas partidas com muita emoção, sendo que a maior carga de adrenalina ficou reservada para o final. Semana passada, o jornalista Benjamin Back sabiamente definiu: “Decisões por pênaltis são emocionantes, desde que seu time não esteja na disputa”.
Palmeiras e Corinthians demonstraram neste momento porque continuam os maiores rivais do estado. A partida começou tensa, divididas duras e provocações dos dois lados, reflexos das polêmicas criadas pelas equipes e alimentadas pela imprensa a semana toda. A vantagem palmeirense era visível, até que Valdívia, o melhor em campo sente lesão ao, infantilmente, dar seu chute no vácuo.
Logo em seguida, Danilo foi expulso após um carrinho desleal em Liedson. Especialista em motivar seus atletas e inflamar os ânimos em momentos decisivos, Felipão tentou usar o artifício hoje, mas também acabou expulso. Ai o Corinthians teve leve vantagem na partida, mas que não soube converter em chances reais de gol.
Quem assistiu apenas ao segundo tempo do jogo, ficou com clara impressão de que o Corinthians tinha dez jogadores e o Palmeiras onze! Entretanto, o domínio verde se converteu em apenas um gol e poucas chances de ampliar o placar, que pararam todas nas mãos de Júlio Cesar.
E méritos para o Timão, que soube resistir a pressão do adversário, de ter apenas 5% do Pacaembu em seu favor e empatar o placar e contou com a estrela de seu goleiro. A defesa no chute de João Vitor garantiu o placar de 6 x 5 para o Coringão e a classificação para as finais, contra o Santos.
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Palpite para as finais? Sem dúvidas, O Santos é franco favorito, com uma equipe bem mais estruturada e de qualidade técnica superior, com Neymar, Ganso e Elano em grande momento, apesar da equipe com o pensamento dividido pela Libertadores.
Entretanto, repito o que afirmei semana passada: a mística e raça corinthiana de se superar em momentos decisivo possa fazer a diferença. É clichê, mas vale repetir: o negócio é não deixar o Coringão chegar. Porque, agora que chegou, é ruim de segurar!!!
Há somente uma certeza: serão dois jogos de arrepiar, para ficar na história!!!
Há somente uma certeza: serão dois jogos de arrepiar, para ficar na história!!!
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