Agora, faltam poucas horas para começar o show d' "Os Paralamas do Sucesso" aqui em Sorocaba, como principal atração da Virada Cultural Paulista. Como grande apreciador de atrações musicais em parques e espaços públicos abertos, há meses aguardo ansiosamente por esta apresentação desta banda, há mais de 30 anos uma das melhores do Brasil.
Esta será a terceira vez que verei os Paralamas ao vivo. A primeira, faz quase 12 anos, na primeira turnê que eles fizeram junto com os Titãs, em 1999. Tinha 16 anos e até hoje guardo este show com carinho em minha memória, lembrando dos eternos hits entoados pelas duas bandas, separadas e dividindo o palco - destaque para o sincronismo demonstrado pelos bateristas João Barone e Charles Gavin! Nesta época, os Titãs ainda eram sete e foram dois anos antes do acidente sofrido por Herbert Vianna...
E falando nos sucessos dos Paralamas, respondendo há uma cornetagem estes dias, me atentei: não há um maior sucesso da banda para ser apontado. Sem exagero, a cada LP e CD que eles lançaram, é possível se apontar no mínimo quatro ou cinco hits (verdadeiramente de sucesso, não aqueles que tocam nas rádios por dois ou três meses e se perdem).
Com sonoridade marcante e letras fáceis de guardar, gosto de todas os tipos de música da banda. Desde as que relatam personagens e motivação adolescente, como Óculos e Vital & Sua Moto, às que esbanjam bom humor, como a Melô do Marinheiro, e as que trazem crítica social, exemplos de O Beco, Selvagem, O Rio Severino e Alagados.
Nos anos 1990, a banda acrescentou elementos eletrônicos às suas composições, o que resultou em exclentes criações, como Uma Brasileira, Ela Disse Adeus (um dos mais bem produzidos e divertidos vídeo-clipes da música nacional), Busca Vida e La Bella Luna.
E sem me esquecer, os Paralamas ainda são responsáveis por algumas das melhores baladas românticas do pop-rock nacional, como Lanterna dos Afogados, Quase Um Segundo (música de Cazuza), Seguindo Estrelas e Aonde Quer Que Eu Vá.
Voltando ao início, vi os Paralamas novamente em 2008, show em que dividiram o palco com Daniela Mercury e Toni Garrido. E foi muito bom constatar que quase 10 anos e tantos acontecimentos depois do primeiro show, os agora "tiozinhos" Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone continuam em plena forma.
E hoje, enquanto o espetáculo durar, só quero me esquecer do resto do mundo!
E hoje, enquanto o espetáculo durar, só quero me esquecer do resto do mundo!
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