Assisti ontem pela 5ª vez a um show do Capital Inicial, realizado na Festa Junina da cidade vizinha de Votorantim. E mais uma vez, sai de lá com uma certeza: voltarei a ver a banda ao vivo novamente, em quantas oportunidades surgirem.
A partir daí, voltaram os milhões de CDs e DVDs e downloads; muitos hits em rádios, novelas e programas de TV e comerciais; a entrada do guitarrista Yves Passarel no lugar de Loro Jones; a composição de novas músicas de sucesso; novas regravações ao vivo de sucessos antigos; a queda de Dinho do palco e sua recuperação; e por ai vai...
E é justamente esta capacidade do Capital em emplacar hits um atrás do outro e renovar seu público que incomoda muita gente. Entre as cornetagens, estão a da banda ainda faturar em cima das músicas antigas ou fazer sucessos dentro de fórmulas pré-estabelecidas ao invés de ousar, se restringindo a um som "comercial". E, até mesmo, não combinar que quarentões fiquem falando de sentimentos adolescentes...
Sobre este tipo de puritanismo, repito o que disse a respeito das histórias em quadrinhos quando falei do seriado Smallville: alguém faz música profissionalmente sem o intuito de ganhar dinheiro? Mesmo os ditos "independentes" e "alternativos", vivem de que? É uma hipocrisia sem tamanho...
Acima de tudo, devemos esperar diversão de uma banda de rock. E é esta energia que o Capital oferece de sobre. Assim como os tiozinhos quarentões, vendo o Capital ao vivo, eu também me sinto um adolescente, mesmo quase trintão, cansado e rouco de tanto cantar e gritar as músicas decorei!
O título é uma forma de retribuir à banda o que Dinho tanto repete para o público: vocês é quem são Ducara**o!
A exemplo da Legião Urbana e Os Paralamas do Sucesso, a banda é mais uma representante da excelente safra originária em Brasília nos anos 1980. E 30 anos depois, os tiozinhos continuam esbanjando o que falta nesta molecada chorona, colorida e de cabelo lambido nos dias de hoje: talento, carisma, emoção e, principalmente, personalidade.
Resumidamente, o Capital e a Legião Urbana surgiram com o fim da banda Aborto Elétrico: enquanto Renato Russo se juntou com Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, os irmãos Fê e Flávio Lemos se uniram a Dinho Ouro Preto e Loro Jones. Após um estrondoso sucesso, vieram a decadência e o ostracismo. Ao contrário do que muitos pensam, eles nunca pararam (apenas o vocalista Dinho permaneceu alguns anos fora). E após um pequeno fôlego novo em 1998, a redenção veio no ano seguinte, com o Acústico MTV.
E é justamente esta capacidade do Capital em emplacar hits um atrás do outro e renovar seu público que incomoda muita gente. Entre as cornetagens, estão a da banda ainda faturar em cima das músicas antigas ou fazer sucessos dentro de fórmulas pré-estabelecidas ao invés de ousar, se restringindo a um som "comercial". E, até mesmo, não combinar que quarentões fiquem falando de sentimentos adolescentes...
Sobre este tipo de puritanismo, repito o que disse a respeito das histórias em quadrinhos quando falei do seriado Smallville: alguém faz música profissionalmente sem o intuito de ganhar dinheiro? Mesmo os ditos "independentes" e "alternativos", vivem de que? É uma hipocrisia sem tamanho...
Acima de tudo, devemos esperar diversão de uma banda de rock. E é esta energia que o Capital oferece de sobre. Assim como os tiozinhos quarentões, vendo o Capital ao vivo, eu também me sinto um adolescente, mesmo quase trintão, cansado e rouco de tanto cantar e gritar as músicas decorei!
O título é uma forma de retribuir à banda o que Dinho tanto repete para o público: vocês é quem são Ducara**o!
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