Somente hoje consegui assistir, via internet, ao último capítulo da novela "Insensato Coração" (mesmo estando ciente de tudo que havia acontecido na sexta-feira...). Não tenho pretensão de fazer aqui uma análise a respeito da obra, mas concordo com uma crítica que li em um blog hoje (não me lembro qual): longe ser uma novela que marcará época, mas entre erros e acerto, o saldo da história de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com direção de Dennis Carvalho, é altamente positivo.
Mas hoje me dei conta de uma certa ironia: o fim da novela me fará lembrar de que? Numa trama onde os vilões de Glória Pires e Gabriel Braga Nunes se tornaram o centro das atenções; em que o público assumidamente torceu pela vilã Norma; em que o insonso casal protagonista foi sufocado por um estreladíssimo time de coadjuvantes (destaque para Natália do Vale, Antônio Fagundes, Ana Lúcia Torre, Deborah Evelyn, Ricardo Tozzi, Maria Clara Gueiros, Herson Capri, Lázaro Ramos, entre outros); em que temas pesados, como corrupção e homofobia foram discutidos com densidade...
Disto tudo, conclui que sentirei falta, de verdade, de ouvir Elvis Presley durante os capítulos! Em uma excelente trilha sonora, formada essencialmente por samba e MPB, a canção do Rei era exceção, juntamente com a versão de "Satisfacion", dos Rolling Stones (tema de vilão Léo). Aliás, gostei tanto da música que é a segunda vez que falo dela. Da primeira, postei uma inspiradíssima interpretação ao vivo do Rei. Agora, vale a reprise, porque encontrei uma versão compartilhável do remix utilizado pela Rede Globo.
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