A respeito da confusão na apuração das notas do Carnaval de São Paulo: é por atitudes lamentáveis assim que escolas de samba ligadas à torcidas nunca serão respeitadas. Um bandido da Império da Casa Verde começou a confusão e os bandidos infiltrados na minha Gaviões só pioraram as coisas. Futebol é futebol, Carnaval é Carnaval e bandido é bandido. E deve ser tratado como tal! #FacaNaCaveira
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
"É sempre Carnaval no Brasil..."
Foto: R7.com |
Felizmente, ao contrário do que o Luiz Melodia falou, não fico triste quando chega o Carnaval: muito pelo contrário. Entretanto, ao contrário do folião tradicional, nunca fui muito chegado aos blocos de rua, folia nos salões ou correr atrás do Trio Elétrico (mesmo que digam que "só não vai quem já morreu"). Como já relatei anteriormente, sempre fui "Folião de Sofá", apreciador dos desfiles das escolas de samba, tanto do Rio de Janeiro quanto de São Paulo.
Nos últimos dois anos, tive a felicidade de acompanhar ao vivo o espetáculo no Sambódromo do Anhembi - inclusive, relatei parte das sensações indescritíveis de estar lá. Infelizmente, neste ano, voltarei a acompanhar o Carnaval pela transmissão sonolenta da TV, com tudo que isso implica - estar por fora dos enredos, aprender os refrões dos sambas no momento do desfile e dormir antes do término da transmissão, com o aparelho ligado...
O coração continuará batendo forte pela Gaviões da Fiel, embora acredite que, mais um ano, não permitam que ela brigue pelo título. E fechando este Carnaval sem samba, lembrei de uma música que gosto muito, em que o Carnaval é brevemente citado - "Nem 5 minutos Guardados", dos Titãs. Uma bela composição de Marcelo Fromer e Sérgio Britto que, inclusive, homenageei com a imagem que ilustra o post.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Estréia Corintiana
Foto: Nikefutebol.com |
Empate suado, no último minuto, fora de casa, com pressão do adversário e da torcida. A estréia teve exatamente a cara do Corinthians e também a cara do que é uma Taça Libertadores. Inclusive, nada mais justo que o gol deste 1x1 fosse marcado por um dos jogadores que melhor representa o que o o Timão: o incansável volante / cão-de-guarda Ralf.
A respeito do jogo, o time esteve abaixo do que demonstrou contra o São Paulo, pois começou bem melhor, mas não criava chances de gols. Ai, aconteceu outro característica fundamental da Libertadores: uma partida ser decidida nos mínimos detalhes. E foi o que o Deportivo Táchira tentou, marcando 1x0 em sua única conclusão.
Por muito tempo, o Corinthians desmontou, só voltando a pressionar o adversário no 2º tempo - que abusou da cera e teve um gol corretamente (e corajosamente) anulado pela arbitragem. De saldo, um ponto fora de casa é sempre positivo. Assim como o gol no último minuto pode servir para se perder o nervosismo da estréia e motivar o elenco.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Pleasure to meet you: I'm Sir McCartney!
Apesar de assumidamente corneta, é sério: me questiono em algumas ocasiões se não estou ranzinza demais. Principalmente, quando questiono a qualidade do cenário artístico pop internacional ou os níveis cultural, conhecimento ou de maturidade dos adolescentes e jovens dos dias de hoje.
Uma vez, inclusive a cantora Pitty - quem considero o último sopro de vida inteligente no rock brasileiro - citou algo durante uma premiação do Vídeo Music Brasil, da MTV, que me fez pensar: precisamos tomar cuidado para não virarmos coroas rabugentos!
Entretanto, certas coisas me fazem pensar o contrário. Hoje por exemplo: acho que sou muito bonzinho e estou pegando leve demais! Sim, afinal, jamais pensei que fosse ver um dia em que fosse preciso dar para a tão badalada "Geração Y" a seguinte explicação: Quem é Paul McCartney?
Aos preguiçozinhos que sequer se deram ao trabalho de digitar no Google, compartilhei no meu Facebook a resposta dada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que agora publico aqui. Para ver mais um pouquinho sobre Sir McCartney, basta clicar aqui ou no marcador "The Beatles" no final do post. Se bem que, graças a Deus, os poucos, porém leais, amigos deste espaço sabem exatamente do que estou falando!
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Obrigado e volte sempre!
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra |
Após alguns meses afastados, como é bom encontrar um Freguês Fiel de novo! Em um jogo com gramado pesado devido a chuva e muita marcação, o Corinthians derrubou a invencibilidade do São Paulo neste Campeonato Paulista e venceu por 1x0. Azar do Tricolor, que não soube converter em gols os momentos em que pressionou o Timão, teve um pênalti mal batido por Jadson e abusou das faltas durante os 90 minutos.
Verdade seja dita, o Timão ainda não fez sua partida dos sonhos em 2012. Hoje mesmo, perdeu gols e sofreu uma pressão desnecessária de um adversário com um jogador a menos, após João Felipe ser justamente expulso após falta absurda em Jorge Henrique - absurdamente caçado durante toda a partida. Aliás, o zagueiro, improvisado como lateral, abriu uma verdadeira avenida pelo lado direito tricolor.
Importante é que valeram os 3 pontos e a manutenção do tabu contra o Freguês Fiel. E vitória em clássico dá moral para a estréia do time na Taça Libertadores nesta quarta-feira (15). Contra o Deportivo Táchira, traria de volta Liedson e Emerson Sheik. Entretanto, deixaria Alex de fora para manter Danilo - autor do gol e melhor em campo na vitória hoje e mantendo grandes atuações desde o início do ano.
Se o Maestro Douglas não estiver em condições para os 90 minutos, manteria Jorge Henrique na equipe. E agora, com a Libertadores, podemos dizer que 2012 definitivamente começa para o Coringão. E Adriano? Por mais que me chamem de otário, reafirmo aqui: #EuAcredito!
"O mundo é um moinho..."
Simplesmente primorosa a reportagem exibida na manhã deste domingo (12) pelo programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, relatando a passagem do gênio Mané Garrincha pelo Olaria, em 1972. Muita gente não sabe, mas o 2º maior jogador da história do futebol brasileiro encerrou sua carreira no pequeno time do subúrbio do Rio de Janeiro, já bastante desgastado pelas contusões e pela bebida.
Narrada pela cantora Beth Carvalho, nascida e criada no bairro, a matéria ouve alguns dos personagens que conviveram com o atacante neste período, entre colegas de time, torcedores e adversários. O vídeo está disponível no seguinte link. Excelente trilha sonora, com a maravilhosa "O Mundo É Um Moinho", do igualmente gênio Cartola.
Whitney Houston
Infelizmente, a história se repete mais uma vez. Soube com tristeza da morte da cantora Withney Houston, na noite desta sábado (11), aos 48 anos de idade e em circunstâncias desconhecidas. Mais um exemplo de um talento incomum que alcançou o estrelato em todo mundo, porém, uma série de escândalos e problemas pessoais fizeram o brilho ser ofuscado pela decadência.
Acima, postei umas das músicas dela que mais gosto, "I Have Nothing". Compartilhei aqui uma versão ao vivo, de um show dela no Brasil, inclusive, transmitido ao vivo pela Rede Globo, onde podemos ter uma amostra do seu talento.
O próximo vídeo é o clipe da música "I Look To You". Creio ter sido seu sucesso mais recente, com belíssimas música, letra e interpretação. Por aqui, contribuiu com o sucesso a trilha sonora da novela das 21h "Viver a Vida", tema dos personagens Luciana (Alinne Moraes) e Miguel (Mateus Solano) - casal que se tornou protagonista durante a trama.
Sem dúvida, encerrarei falando do maior sucesso de sua carreira, o filme "O Guarda Costas", de 1992. Withney interpreta Rachel Marron, famosa cantora e atriz que após receber ameaças anônimas, contrata o segurança Frank Farmer (Kevin Costner), ex-agente do Serviço Secreto do Governo dos EUA. Claro, ambos se apaixonam e vivem uma intensa história de amor.
A música "I Will Always Love You" foi a mais vendida de 1992 e é a 6º mais vendida de todos os tempos, com mais de 17 milhões de cópias vendidas (além das mais cantadas no mundo até hoje, especialmente, em programas de calouros). O CD com a trilha sonora do filme está entre os dez mais vendidos de todos os tempos.
Arrecadando mais de US$ 150 milhões nas bilheterias, sem dúvidas, o filme tornou Kevin Costner um dos galãs mais cobiçados de Hollywood e um clássico na TV brasileira. Impossível não se emocionar com sua interpretação á capela. E, sem dúvida, garantiu a Whtiney o status de estrela!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
“Choooora coraçããão...”
Assumo sem o menor pudor meu lado brega, como já comentei neste espaço mais de uma vez, ao contrário de muitos que gostam de posar por ai como membros de uma “elite cultural” e fazem “arte” às escondidas. Sem a menor ironia, considero Wando uma perda irreparável para a música brasileira.
Afinal, manter uma carreira de sucesso por quase 40 anos, com cerca de 500 músicas gravadas e mais de 10 milhões de discos vendidos não são marcas fáceis de serem atingidas por qualquer um. Ainda mais, fazendo shows por todo Brasil, emplacar vários hits ao longo dos anos nas rádios e em trilhas sonoras de novelas.
Acima de tudo, Wando se firmou no imaginário coletivo como um personagem da música brasileira. Nunca o vi ao vivo, mas passava a impressão de ser um cara extremamente gente boa e de bem com a vida.
Acima de tudo, Wando se firmou no imaginário coletivo como um personagem da música brasileira. Nunca o vi ao vivo, mas passava a impressão de ser um cara extremamente gente boa e de bem com a vida.
E claro, a imagem sensual que construiu de si, mesmo sem ser um cara fisicamente atraente, como bem lembrou o sempre genial Xico Sá. Mas, com competência, soube combinar sua lendária coleção de calcinhas com declarações, gestos, perfomances e atitudes com suas letras românticas e de um cavalheirismo cafajeste, recheadas de um erotismo safado!
Só para fechar, contarei um episódio que presenciei aqui em Sorocaba em 2008, não em um show do Wando, mas do Zeca Baleiro – sem dúvida, um grande artista, mas por quem perdi parte do respeito desde então. Era uma apresentação da “Virada Cultural Paulista”, portanto, gratuita, no parque no entorno do Paço Municipal de Sorocaba.
Ao contrário do que se espera em uma apresentação deste tipo, Baleiro não cantou seu maiores hits, mas sim diversas músicas apreciadas somente por fãs mais ardorosos. Diante da frieza da maioria da platéia, o compositor respondeu, com certo desdém, à provocação de um espectador:
- “O que você estão querendo ouvir? Wando?
E diante da reação positiva, começou a dedilhar uns acordes no violão. E foi a única música que a platéia se extasiou e cantou inteira, a plenos pulmões:
- “Você é luz! É raio, estrela e luar...”
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Espírito de Aventura!
Embora fevereiro esteja apenas em sua segunda semana e das grandes estréias confirmadas nos cinemas até dezembro, afirmo, sem medo de errar: “As Aventuras de Tintim – O Segredo do Licorne” está entre os melhores filmes de 2012! Aliás, como já fui assisti-lo duas vezes, cravo com convicção: ele merece lugar entre as maiores aventuras já produzidas em Hollywood. E, consequentemente, já se garantiu entre os melhores trabalhos dos cineastas Stevem Spielberg e Peter Jackson.
O resultado na telona é fruto de um sonho alimentado por Spielberg há mais de 30 anos, viabilizado graças à parceria com Jackson e outros apaixonados pelas aventuras do jovem repórter, criado na Bélgica em 1929, pelo cartunista Hergé e retratadas em quadrinhos em mais de 20 livros.
No Brasil, Tintim se popularizou especialmente na segunda metade da década de 1990, em razão do desenho animado, produzido alguns anos antes e exibido nos finais de tarde pela TV Cultura. A série contou com três temporadas e 39 episódios, que também agradaram aos fãs pela fidelidade à obra original. Inclusive, se posso apontar algum ponto discordante ao filme, é este: apesar da excelente trilha sonora, senti falta do marcante tema de abertura do personagem...
Agora falando do filme: absolutamente dispensável falar da estética, pois é primorosa a riqueza de detalhes de cada cenário e dos personagens, criados por computação gráfica sobre filmagens com atores reais. O roteiro consistente, baseado nos álbuns “O Segredo do Licorne” e “O Caranguejo das Tenazes de Ouro”, mescla com perfeição aventura, suspense, humor e momentos de superação dos personagens. Em resumo: exatamente o espírito que esperamos de uma diversão despretensiosa, mas de excelente qualidade!
O espírito destemido do jovem repórter Tintim é o ponto de partida da história. E o protagonista conta com o apoio de excelentes coadjuvantes, dos quais se destacam: o Capitão Archibald Haddock (muito mais engraçado do que me lembrava da TV); os atrapalhados Dupont e Dupond, agentes da Interpol; o inseparável cãozinho Milú – ao contrário do desenho (em que muitas vezes o achava bem chatinho), o fox-terrier rouba a cena e protagoniza algumas das melhores sequências do longa – bombeiros, vacas e roubos de chaves entre elas... E claro, um grande vilão: o Prof. Ivan Sacarin!
Mesmo mantendo o contexto original, Spielberg, Jackson e a equipe souberam com maestria agradar aos antigos fãs do personagem, mas, ao mesmo tempo, quem não o conhecia. A narrativa acelerada, o ritmo frenético dos acontecimentos e os efeitos visuais perfeitos têm tudo para conquistar a molecada.
Entretanto, felizmente, em nenhum momento o filme se prende às amarras do politicamente correto. Então, temos personagens que morrem, o Capitão Haddock continua alcoólatra e Tintim é um herói que, além de dar socos e chutes, porta arma de fogo e sabe atirar. E, garanto: sem traumatizar nenhuma criança ou afugentar pais conscientes.
Entretanto, felizmente, em nenhum momento o filme se prende às amarras do politicamente correto. Então, temos personagens que morrem, o Capitão Haddock continua alcoólatra e Tintim é um herói que, além de dar socos e chutes, porta arma de fogo e sabe atirar. E, garanto: sem traumatizar nenhuma criança ou afugentar pais conscientes.
E concordo com o que disse o site Omelete: Spielberg revelou que, mesmo adormecido por mais de 20 anos, o espírito de criança do diretor permanece muito vivo. E ainda bem: afinal, ele pode manter este mesmo espírito vivo em nós!
Agora, só para fechar, a íntegra da música tema do desenho animado da TV, composta por Ray Parker, Jim Morgan e Tom Szczesniak
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Bazinga!
Lembro do tempo em que ser Nerd era negativo. Mesmo porque, era categoria que mais me comumente me enquadravam... Significava você ser aquela figura estranha: sentava na frente da classe, estava entre as melhores notas, era elogio de professores, sem muito carisma social e alvo constante de cornetagens – assim como eram os magrelos, gordos, orelhudos, sardentos, míopes, altos, baixinhos, e todos os demais (e ninguém sofria bullying naquela época...)
E sempre assumi parcialmente este meu lado, por muitas de minhas características. Afinal, sempre fui fã incondicional de super-heróis, histórias em quadrinhos, filmes de aventura e ficção científica e novidades tecnológicas (embora nunca tenha sido ávido consumidor e, muito menos, profundo conhecedor técnico). Parcialmente, porque o todo, me incomodava...
A expressão se popularizou aqui no Brasil exatamente na minha infância, na década de 1980, devido ao sucesso de série cinematográfica “Os Nerds” (pura comédia besteirol dos EUA que, particularmente, nunca achei graça nenhuma). Entretanto, descobri que a expressão surgiu por lá há muitos anos: em 1954, na literatura.
Mas ao longo dos anos 2000, muito por conta dos avanços tecnológicos nas áreas da eletrônica, informática e telecomunicações, ser Nerd passou a ser legal. E desde então, passei a me denominar completamente Nerd, sem nenhum receio! Até que passei a ter sérias dúvidas...
Bem mais recentemente, descobri a existência de outra categoria: os Geeks! Digamos que eles são mais “descolados”: a diferença principal, segundo o site Olhar Digital, é os que “costumam ter interesses e estilos de vida mais específicos e se tornam experts naquilo que gostam. Mas não se enganem, pois muitas vezes, podem se mostrar pretensiosos e cansativos. Seus gostos pessoais incluem videogames, filmes, colecionar objetos, paixão por gadgets e tecnologia, computação, códigos, hacks, música eletrônica, entre outros. Além disso, costumam usar camisetas com frases irônicas e engraçadas”.
Além disso, os Geeks costumas ter mais referências na cultura-pop, são mais antenados em tecnologia e costumam ser mais sociáveis, inclusive, com “castas” diferentes das deles. Ai então cheguei a conclusão: sou Geek!
Mas como nem tudo pode ser tão simples! Este mesmo texto do Olhar Digital explica as principais distinções ente um e outro. E ai sim pude perceber: pendo mais para o lado Geek, mas tendo característica tanto de um quanto de outro. Porém, não posso ser rotulado em nenhuma das categorias!!!
Porque? Enquanto Nerds “costumam se tornar profissionais como cientistas de foguetes, professores particulares, programadores, engenheiros, TI, inventores ou trabalhar em uma loja de vídeo”, os Geeks “web designer/desenvolvedor, TI, designer gráfico, designer/desenvolvedor de jogos, marketer, empresário, dono de uma loja de discos, bartender ou até barista em uma loja de café indie”.
Já eu, admirador das letras e ciências humanas, me encontro totalmente no universo da comunicação! Aliás, vai ver que é por isso tudo mesmo: como me defini no primeiro post deste blog: tenho orgulho de ser um grande especialista em generalidades!
E você? Não entendeu o título nem a foto do post? Com certeza, os Nerds e Geeks adoraram: Bazinga!!!
Assinar:
Postagens (Atom)