sábado, 13 de fevereiro de 2016
Hi, Mr. Pool!
Felizmente, Deadpool cumpriu tudo o que sua intensa campanha promocional prometeu. Sarcasmo, ironias, nonsense, humor politicamente incorreto, diálogos com o espectador, sensualidade, sexo, ritmo acelerado, ação desenfreada, lutas muito bem executadas, violência, corpos perfurados por lâminas, metais e barras de ferro, cabeças rolando e muito sangue e massa encefálica se espalhando.
Deadpool se mostra uma grande paródia ao consagrado universo cinematográfico criado a partir das HQs de super-heróis. Aliás, como o gênero chega a seu auge em 2016, a temporada dos grandes blockbusters não poderia ter começado de forma melhor.
As piadas vão se multiplicando na tela uma atrás da outra, em uma sequência fora de ordem cronológica, multiplicando referências a todos os clichês deste segmento cinematográfico, desde a cena de abertura até à esperada cena pós-créditos, incluindo a indispensável participação do gênio Stan Lee (no alto dos seus 93 anos).
Os X-Men, outra franquia da Marvel levada às telonas pela Fox, são o alvo preferencial da insanidade de Wade Wilson, citados de forma onipresente e materializados pelas participações dos mutantes Colossus (hilário em versão mais do que politicamente correta) e Negasonic.
Porém, a metralhadora giratória atinge outros personagens e atores independentemente da editora e estúdio, inclusive as esperadas versões mal sucedida do Mercenário Tagarela em X-Men Origens: Wolverine e Lanterna Verde, que teve Ryan Reynolds como protagonista (mencionados por mim anteriormente).
Tudo isso embalado por uma ótima trilha sonora com clássicos pop dos anos 1980 e 1990. Aliás, a inclusão de músicas totalmente incompatíveis com algumas situações mostradas na tela gerou um efeito humorístico sensacional.
O estrondoso sucesso de bilheteria já convenceu o estúdio a lançar uma sequência. Considerando que a origem do personagem já foi contada, é de se esperar que o segundo filme venha com ação, humor e insanidade de forma ainda mais intensa.
Afinal, os milhões em caixa provam para a Fox que valeu a pena se redimir dos erros do passado e subverter o gênero, investindo em um personagem que não era tão conhecido, mas manter sua essência ao mesmo tempo em que oferece oque o público quer.
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