quinta-feira, 17 de março de 2016

Defender ou destruir?



A Fox Film divulgou hoje o segundo trailer de "X-Men: Apocalipse". Embora reconheça os vários furos nos roteiros, mudanças drásticas no perfil de personagens, total consideração à ordem cronológica, mal aproveitamento de tramas e enredos, sou grande fã da saga cinematográfica dos X-Men e do diretor Bryan Singer.

Credito ao trabalho dele no primeiro e segundo X-Men, assim como aos dois primeiros Homem-Aranha, de Sam Raimi, o fato dos filmes de super-heróis serem encarados com mai seriedade e chegar ao patamar atual.

Considerando as adaptações de diferente públicos, alcance e linguagem, Singer soube transpor para as telas os conceitos básicos, conflitos e profundidade psicológica dos mutantes. Principalmente, nos paralelos que podemos traçar com a sociedade e conosco próprios.



Após alguns anos dedicando-se a outros projetos, o diretor retornou e reiniciou com competência uma franquia que se havia se encerrado, aparando (algumas) arestas de "X-Men 3" e de "X-Men Origens: Wolverine", ao situar os novos filmes em outra linha temporal, entre as décadas de 1960 e 1980.

Desta forma, veremos em breve "X-Men: Apocalipse", continuação do ótimo "Primeira Classe" e do muito bom "Dias de um futuro esquecido". Assistiremos pela primeira vez nos cinemas a saga do poderoso mutante mais antigo que existe, desde o século 3 a.C., quando era visto como divindade no antigo Egito, e poderá ser o estopim para o guerra.



Guardo boas expectativas sobre o filme, embora não espere algo extraordinariamente surpreendente: apenas uma grande diversão.

Só algo tem me irritado profundamente nesta divulgação: e daí que a Jennifer Lawrence tem Oscars, é queridinha de Hollywood e arrasta milhares de fãs? A Mística não deveria ter mais importância do que de fato a personagem tem.

Aliás, dentro destes limites, Mística deveria ter muito mais importância do que a Raven, e ocupar definitivamente seu lado como vilã...


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