Foto: Jesus Vicente /EC São Bento |
Calma: o Estádio Municipal “Walter Ribeiro” não sofre problemas estruturais e que ofereçam risco ao público, como constatou o Corpo de Bombeiros no início de 2018.
Muito menos, houve vandalismo, brigas ou qualquer tipo de confusão dentro ou fora de campo neste domingo.
Entretanto, fiquei com vontade de atirar um tênis, celular, chaves ou levar um par de Havaianas exclusivamente para interditar o CIC e forçar o São Bento a jogar fora de Sorocaba! Não compreendo uma equipe experiente com tanto medo de chutar em gol!
Com mais um 0x0 hoje, contra o Botafogo, o Bentão conquistou o 6.º ponto em 15 disputados em Sorocaba. Entretanto, graças ao bom desempenho fora, continuamos na segunda colocação do grupo D, garantidos na próxima fase e a 3.ª posição na classificação geral.
Como nos habituamos desde 2014, quando Paulo Roberto Santos aqui chegou, o Bentão é muito forte defensivamente. Tanto que o técnico manteve hoje o time que venceu o Corinthians, com um meio campo mais marcador (Fábio Bahia na cabeça-de-área, Diego Felipe como segundo volante e Maicon Souza auxiliando Celsinho na criação) – com exceção de Rogério na zaga (no lugar do lesionado João Paulo) e Lucas Farias substituindo o suspenso Marcelo Cordeiro (deslocando Régis para a lateral esquerda).
Devido à forte marcação do Botafogo, o atacante Everaldo substituiu Diego Felipe na volta do intervalo. Logo depois, pelo segundo jogo seguido, o limitado atacante Léo Itaperuna substituiu Anderson Cavalo, novamente testando a equipe sem um centroavante de ofício (tendo em vista que o lesionado Lúcio Flávio e Elias não agradaram). Por último, Cassinho substituiu Celsinho na armação (o camisa 24 demonstra ainda não ter condição física para os 90 minutos).
Gostei parcialmente das mudanças: mais leve, a equipe chegou mais vezes ao ataque. Entretanto, mais uma vez, faltou objetividade: na hora de concluir, parece que os atletas sempre tentavam um toque a mais, um passe desnecessário ou entregavam a bola de graça aos adversários.
Definitivamente, falta força ofensiva ao time. É preciso pensar em alternativas: se é treinar finalização, buscar outra formação (gostaria de testar Celsinho e Diego Oliveira como dois meias de criação, por exemplo), oficializar Régis como atacante, não sei qual é o caminho. Porém, está nítido que precisa melhorar.
Felizmente, a classificação agora está melhor encaminhadas: os próximos dois jogos serão fora de Sorocaba!
OBS: não falarei mais sobre Lucas Crispim para não alegarem perseguição...
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